Os bastidores políticos em Rondônia estão em ebulição com as articulações para o pleito de 2026. Quatro nomes despontam como potenciais candidatos ao governo: Fernando Máximo (UNIÃO), Adailton Fúria (PSD), Sérgio Gonçalves (UNIÃO) e Marcos Rogério (PL). Cada um deles já se movimenta para consolidar suas bases e atrair apoio partidário, em um cenário de equilíbrio entre capacidade e influência.
O senador Marcos Rogério, que busca sua segunda chance na disputa pelo governo, promete mobilizar o eleitorado bolsonarista em todo o estado. Rogério se posiciona como um "trator" eleitoral, apostando e em sua conexão com a direita para alavancar sua candidatura.
Do lado do atual governo, Sérgio Gonçalves é visto como o herdeiro natural para suceder o governador Marcos Rocha. No entanto, ele enfrenta desafios internos no partido e precisa navegar pelos corredores do poder para fortalecer sua campanha, enfrentando resistências e disputas dentro de sua própria legenda.
Entre os correligionários do UNIÃO, a teoria de que “dois corpos não ocupam o mesmo espaço” já pesa sobre Fernando Máximo e Sérgio Gonçalves. Um deles pode acabar migrando para outra legenda, caso ambos decidam manter suas pré-candidaturas.
Já Adailton Fúria, prefeito de Cacoal, surge com força no interior do estado. Ele conta com o apoio de Expedito Júnior, ex-senador e uma das figuras mais influentes do PSD em Rondônia. O respaldo de Júnior, aliado a uma possível injeção de recursos do fundo partidário nacional, coloca Fúria como um concorrente de peso na disputa.
Com cada candidato aquecendo os motores e traçando estratégias, a corrida pelo Palácio Rio Madeira promete ser uma das mais disputadas da história recente de Rondônia.
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